2) APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS: O QUE PRETENDEM?
3) O QUE PRETENDEMOS COM NOSSO LABORATÓRIO?
Dizem que ninguém ensina o ofício de escritor. Mas todos nós sabemos como é importante o treinamento para toda e qualquer atividade. Queremos demonstrar que escrever pode não ser um dom, mas um processo, uma técnica. Vamos mostrar que, no mundo da criação, é possível brincar com as palavras, inventar, experimentar, transgredir.Vamos ver que o ato de escrever é sempre uma busca de saber. Fernando Sabino dizia: Não escrevo porque sei, escrevo para saber.
COMO TRABALHAREMOS?
Vamos desbloquear o medo de escrever, incrementar um interesse especial pela literatura, por questões da gramática e outros aspectos formais da escrita.
Faremos de nosso trabalho um campo de treinamento de palavras e veremos como se dá o processo de criação de uma obra literária atraente. Vamos discernir gêneros literários - crônica, conto, novela, romance, biografia – e orientar a produção de trabalhos dentro dessas características.
Pretendemos incrementar o interesse pela construção de textos literários explorando suas possibilidades criativas, analisando objetividade, clareza, coesão e coerência de um texto literário.
Faremos um trabalho em conjunto para aguçar o espírito crítico e estimular a troca de experiências por meio da observação de técnicas de construção de terceiros.
As aulas serão eminentemente práticas e constarão de exercícios de sensibilização individuais e em grupo.
Realizaremos atividades individuais de produção escrita de contos e crônicas, sempre a partir de temas determinados e orientações técnicas dadas.
Os trabalhos produzidos serão lidos em voz alta e analisados e debatidos em grupo. Receberão críticas e sugestões do orientador.
Os melhores trabalhos serão postados em um blog e ficarão à disposição dos participantes.
Vamos desbloquear o medo de escrever, incrementar um interesse especial pela literatura, por questões da gramática e outros aspectos formais da escrita.
Faremos de nosso trabalho um campo de treinamento de palavras e veremos como se dá o processo de criação de uma obra literária atraente. Vamos discernir gêneros literários - crônica, conto, novela, romance, biografia – e orientar a produção de trabalhos dentro dessas características.
Pretendemos incrementar o interesse pela construção de textos literários explorando suas possibilidades criativas, analisando objetividade, clareza, coesão e coerência de um texto literário.
Faremos um trabalho em conjunto para aguçar o espírito crítico e estimular a troca de experiências por meio da observação de técnicas de construção de terceiros.
As aulas serão eminentemente práticas e constarão de exercícios de sensibilização individuais e em grupo.
Realizaremos atividades individuais de produção escrita de contos e crônicas, sempre a partir de temas determinados e orientações técnicas dadas.
Os trabalhos produzidos serão lidos em voz alta e analisados e debatidos em grupo. Receberão críticas e sugestões do orientador.
Os melhores trabalhos serão postados em um blog e ficarão à disposição dos participantes.
5) DICAS PARA ESCREVER MELHOR
É na vida que está a maior parte do material literário. As histórias estão bem próximas. Use a memória sem medo.
O que oferece o maior aprendizado para o escritor iniciante é a própria vida. Vá fundo e dê vazão às suas emoções pessoais.
Um escritor deve conhecer bem o seu ofício. Estude muito.
Carregue sempre caneta e papel no bolso - ou agenda eletrônica: anote tudo o que pensa e quer.
Leia muito, sem preconceitos: os clássicos e os contemporâneos, os brasileiros e os estrangeiros. Não deixe de ler o que você realmente gosta, na hora e no ritmo que quiser. E sempre guiado pelo prazer - quando a leitura parecer pura obrigação, esqueça.
Escreva regularmente e deixe os textos descansando. Volte a eles de tempos em tempos e os reescreva.
Não acredite no mito de que quanto mais louco você for e mais sofrimento tiver, melhor será sua literatura. Um escritor mediano com a cabeça no lugar tem mais chances do que um maluco.
Seu estilo é seu maior patrimônio. Ouça sua voz e seja fiel a ela. Não imite os escritores que você ama (nem os que você odeia).
Se você transita entre muitas linguagens (romance, conto, poesia, teatro, etc.), cuidado. No começo da carreira, é mais prudente escolher um caminho e aprofundar-se nele do que ficar pulando de galho em galho. Deixe a diversificação pra mais tarde.
A função da boa literatura não é entreter e deleitar, mas inquietar e provocar o leitor.
Oficinas literárias são boas experiências, mas é preciso saber tirar o melhor delas.
Em suas leituras, preste atenção a todo tipo de recurso narrativo que os outros escritores usam. Veja como mexem com estrutura, trama ou ausência de trama, construção ou não de personagens, ponto de vista narrativo, etc. ,
É útil saber o que os outros escritores pensam sobre seu ofício. Descubra o que eles dizem a respeito em entrevistas e depoimentos. Se possível, converse com muitos deles, mesmo que tenha de vencer uma natural tendência dos literatos para a introversão e o isolamento.
É na vida que está a maior parte do material literário. As histórias estão bem próximas. Use a memória sem medo.
O que oferece o maior aprendizado para o escritor iniciante é a própria vida. Vá fundo e dê vazão às suas emoções pessoais.
Um escritor deve conhecer bem o seu ofício. Estude muito.
Carregue sempre caneta e papel no bolso - ou agenda eletrônica: anote tudo o que pensa e quer.
Leia muito, sem preconceitos: os clássicos e os contemporâneos, os brasileiros e os estrangeiros. Não deixe de ler o que você realmente gosta, na hora e no ritmo que quiser. E sempre guiado pelo prazer - quando a leitura parecer pura obrigação, esqueça.
Escreva regularmente e deixe os textos descansando. Volte a eles de tempos em tempos e os reescreva.
Não acredite no mito de que quanto mais louco você for e mais sofrimento tiver, melhor será sua literatura. Um escritor mediano com a cabeça no lugar tem mais chances do que um maluco.
Seu estilo é seu maior patrimônio. Ouça sua voz e seja fiel a ela. Não imite os escritores que você ama (nem os que você odeia).
Se você transita entre muitas linguagens (romance, conto, poesia, teatro, etc.), cuidado. No começo da carreira, é mais prudente escolher um caminho e aprofundar-se nele do que ficar pulando de galho em galho. Deixe a diversificação pra mais tarde.
A função da boa literatura não é entreter e deleitar, mas inquietar e provocar o leitor.
Oficinas literárias são boas experiências, mas é preciso saber tirar o melhor delas.
Em suas leituras, preste atenção a todo tipo de recurso narrativo que os outros escritores usam. Veja como mexem com estrutura, trama ou ausência de trama, construção ou não de personagens, ponto de vista narrativo, etc. ,
É útil saber o que os outros escritores pensam sobre seu ofício. Descubra o que eles dizem a respeito em entrevistas e depoimentos. Se possível, converse com muitos deles, mesmo que tenha de vencer uma natural tendência dos literatos para a introversão e o isolamento.
6) GÊNEROS LITERÁRIOS – CRÔNICA
- Trata-se, na verdade, de uma convenção, pq não existem mais fronteiras.
CRÔNICA = comentário sobre um acontecimento real, preferencialmente diário.
É o acontecimento diário sob a visão criativa do escritor. Não é mera transcrição da realidade, mas sim uma visão recriada dessa realidade por parte da capacidade lírica e ficcional do autor
Crônica normalmente destina-se à publicação em jornal ou revista mas se diferencia da notícia pq não é feita por um jornalista e sim por um escritor.
O cronista é essencialmente um observador, um espectador que narra literariamente a visão da sociedade em que vive, através dos fatos do dia a dia.
Seus personagens podem ser reais ou imaginários.
Normalmente, por se basear em fatos do cotidiano, ela tende a se desatualizar com o passar do tempo. Nem por isso deixa de perder seu sabor literário quando agrupamos um conjunto delas em um livro.
Pode receber um tratamento literário. Quando a crônica entra no terreno do imaginário, vira conto.
- Trata-se, na verdade, de uma convenção, pq não existem mais fronteiras.
CRÔNICA = comentário sobre um acontecimento real, preferencialmente diário.
É o acontecimento diário sob a visão criativa do escritor. Não é mera transcrição da realidade, mas sim uma visão recriada dessa realidade por parte da capacidade lírica e ficcional do autor
Crônica normalmente destina-se à publicação em jornal ou revista mas se diferencia da notícia pq não é feita por um jornalista e sim por um escritor.
O cronista é essencialmente um observador, um espectador que narra literariamente a visão da sociedade em que vive, através dos fatos do dia a dia.
Seus personagens podem ser reais ou imaginários.
Normalmente, por se basear em fatos do cotidiano, ela tende a se desatualizar com o passar do tempo. Nem por isso deixa de perder seu sabor literário quando agrupamos um conjunto delas em um livro.
Pode receber um tratamento literário. Quando a crônica entra no terreno do imaginário, vira conto.
8) EXERCÍCIO COLETIVO: CRONICA SOBRE PALAVRAS - CONCHAS, MAR, AREIA, MARÉ, ESTRELA DO MAR, POLVO, IEMANJÁ, BARCO A VELA
9) LIÇÃO DE CASA – CRONICA A PARTIR DESTA IDÉIA
Da minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar.(Rubem Braga)
Da minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar.(Rubem Braga)
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